Numa
aula de filosofia a professora pediu que analisássemos criticamente a seguinte
frase: “É melhor ser feliz do que ter razão”.
Consequentemente imaginei que não
seria fácil, mas acabei resumindo em algumas poucas palavras. Já que o assunto
é muito vasto e de certa forma pessoal. Vamos lá!
Obs.: Não tenho aqui a intenção de que
mude sua forma de pensar, nem que concorde com o que está escrito, simplesmente
leia. Seja bem vindo e fique à vontade!
“É melhor ser feliz do que ter
razão”.
Uma frase que leva
à reflexão. Ser feliz ou ter razão? Será que é possível ser feliz tendo razão?
A felicidade é muito criticada quando colocada em questionamento. Mas, e a
razão? Ela também é questionada, às vezes, até provada para que uma ideia seja
de fato considerada racional.
Na maioria das
vezes, optamos pela felicidade. Porque, nem sempre a razão será o melhor
caminho. Isso pelo facto de que quando buscamos mostrar aos outros que temos
razão, estamos passando por cima da opinião dos mesmos. Opiniões essas que
podem ser consideradas como forma de felicidade.
A razão por vezes
causa discórdia. A aceitação e a não aceitação de uma ideia, uma opinião entre
os indivíduos para chegarem a um objetivo comum é o grande estopim para o
início de grandes e pequenos comportamentos conflituosos.
Se optarmos em
sermos felizes, temos mais harmonia, alegria e satisfação em viver, em
expressar quem somos sem medo dos julgamentos alheios. É passar vista grossa em
determinadas situações. É deixar o outro descobrir seu caminho, a sua
felicidade. Claro, existem situações e escolhas, que, devem ser regadas de uma
dose de razão. Porque, se ao contrário for, essas poderão não ser proveitosas.
Sim frustrantes.
Digamos que razão e
emoção andem juntas. Não se deve ser emotivo além dos limites para que não
atrapalhe nas decisões importantes da vida. Mas também, não se deve andar no
caminho da perfeita racionalidade. Pois este poderá levar-nos ao caminho
contrário da felicidade.
(Lívia
Stéfani – 11/12/2012)