Há, como eu tenho saudade do meu tempo de criança.
Daquele tempo que não havia tanta violência.
Nossos pais eram mais severos, mas mesmo assim, por trás daquela rigorosa criação, existia um grande amor entre pais e filhos.
Tempo em que todos, desde pequenos já trabalhavam na roça. Mas, quando a gente chegava em casa, tomava banho e logo ia para debaixo do terreiro brincar, até nossa mãe chamar para tomar café.
Aos domingos, era o dia que a gente ia para a casa da vovó. Era uma grande animação.
Era um tempo de família reunida, respeito e muita alegria.
Mesmo diante das dificuldades, ainda pequeninos e pequeninas, já sabendo lidar com uma enxada, nós éramos felizes.
Ah, como eu tenho saudade do meu tempo de criança.
(Lívia Stéfani Santos)